FAZEI DO SEU ALIMENTO E SEU REMÉDIO!
Como já dizia o pai da medicina Hipócrates:
Hoje vou escrever como a influência da minha avó Sílvia despertou meu interesse por alimentação saudável e como cuidei do meu corpo para mantê-lo com saúde.
Lembro das canjas de galinha que ela fazia para mim quando ficava "doentinha"...aquela canja suculenta e com "sustância", com peito da galinha caipira que ela mesma criava no quintal ...com arroz...bem temperadinha com azeite, cebola, alho e cheiro verde
Só ficava com dó de ver ela torcer o pescoço da bichinha, colocar numa panela de água quente e ir retirando pena por pena até ela ficar toda peladinha...depois passava a coitada no fogo para queimar as possíveis penugens que ainda resistiam em ficar.
Ela me colocava na cama e levava aquele prato quentinho e feito com dedicação e carinho e só isso já era o bastante para eu ficar feliz e me recuperar logo.
E as gemadas...ai as gemadas...que delícia...
Ela pegava um ovo que a galinha acabara de botar no quintal e batia aquela gema com açúcar, à mão, até ficar bem incorpada e clarinha...depois misturava uma colher de um tipo de vinho licoroso que se chamava Ferroquina, que na época era considerado fortificante e me dava para tomar sempre.
Às vezes ela pegava um ovo e esquentava numa panela com água, só um pouquinho, para que ele só cozinhasse um pouco a clara e depois misturava tudo com um pouquinho de sal na própria casca e me dava às colherinhas...hum...que delícia.
Outras vezes pegava um ovo de pata, que também era criada no quintal e batia com casca e tudo no liquidificador com Caracú...guardava numa garrafa de vidro e ia me dando como fortificante diariamente.
Pena que hoje não dá para fazer isso com esses ovos vendidos em supermercados, por causa do risco da salmonela...só comprando em lojas de produtos orgânicos, que não é fácil de encontrar por aqui na baixada paulista.
Depois vieram o Biotônico Fontoura e as vitaminas no complexo B.
Ela nasceu em Portugal, mas logo pequeninha veio para o Brasil, porém manteve um pouco do sotaque e da tradição culinária desse nosso país irmão e como me lembro também das suas "comidinhas"...a bacalhoada que adoro até hoje...ficava observando como ela cortava tudo e ia colocando camada por camada dos ingrediente, sempre regando com muito azeite...e depois...aquele perfume que invadia a casa toda...ah!
Obrigada vovó por tudo que fez por mim...
Te amo!
E assim foi que desde pequena percebi que com alimentos naturais e baratos podemos manter nossa saúde
Fui estudando as sua propriedades, usos e preparos.
Fiz até um curso de culinária indiana.
Comprei um livro chamado "O Poder dos Sucos" do Jay Kordic e aprendi a fazer, na centrífuga, sucos com frutas, verduras e até legumes, com seus nutrientes 100% aproveitáveis e os resíduos misturava em molhos, sopas, bolos e quando sobrava muito, usava para adubar a terra da horta.
Nos supermercados levava horas lendo todas as embalagens, procurando comprar alimentos isentos de corantes artificiais, conservantes, emulsificantes e todos os outros "antes" que só fazem mal ao organismo.
Vivia com uma lista do Greenpeace para escolher marcas que não contivesse "soja transgênica" embutida no processo.
Água...muita água...só mineral!
Quando minhas filhas eram pequenas eu dizia: de semana tem de comer arroz integral, feijão, saladas de folhas ou de legumes, carne, macarrão, purê, ovos, frutas, sucos, aveia, germe de trigo...etc... e só aos sábados que elas podiam comer um pouco de "porcaritos", como pizza, hamburger (que muitas vezes eu mesmo fazia com carne moída), bolachas, refrigerantes (que também às vezes eu mesma fazia com água gasosa e suco de laranja ou limão)...etc...
E assim elas cresceram com olhos brilhantes, bocas vermelhas, coradas, peles limpas e saudáveis.
Assim como minha avó me ensinou, também ensinei minhas filhas e até hoje procuro manter essa alimentação em casa.
Também no lazer procurei ter bastante contato com a natureza, preferindo passear em parque, lugares abertos ou tomar banhos de mar na praia, sempre respeitando o horário do sol saudável, bem cedinho ou bem à tardinha.
Adoro andar descalça e com roupas leves.
Nunca fumei e só bebo vinho ou champanhe em ocasiões especiais.
Nunca fiquei doente e só entrei em hospital para ter minhas filhas...que diga-se de passagem...nasceram todas de parto normal, muito rápido.
Tomei anticoncepcional só por uns dois anos antes e depois da minha primeira filha, a Joana , nasceu e como ela chorava muito de fome por causa que o comprimido alterou os hormônios e a produção do leite, a médica pediatra me ensinou a fazer a tal da "tabelinha" que usei durante 7 anos, porque sempre tive minha menstruação bem regulada e assim me livrei do anticoncepcional.
Quando decidi ter minha segunda filha fiz a "tabelinha" ao contrário e engravidei...
Amamentando a segunda filha, a Júlia, até 1 ano de idade, continuei fazendo a "tabelinha", mas dessa vez ela falhou porque a amamentação alterou a produção de hormônio e assim nasceu a minha terceira filha, a Ana Flora.
Amamentei no peite todas elas.
Depois da terceira filha, fiz um curso de planejamento famíliar e como não quis fazer a operação de laqueadura das trompas, porque considero meus orgãos reprodutores como sendo importantes centros de "forças criativas" e sagrados, acabei convencendo meu marido à fazer a vasectomia...e foi o que fizemos.
Em 1998 fiz um curso de Naturopatia, com formação em Massagem Shiatsu e Auriculopuntura, onde pude estudar mais de 30 matérias, entre outras como Florais de Bach, Reiki, Colorterapia, Aromaterapia, Fitoterapia, Homeopatia, Radiestesia, Radiônica...tudo dentro do enfoque da medicina chinesa ...etc...etc...etc...
E foi assim que me preparei para ter saúde, entre tantas outras coisas naturais.
Aí me pergunto:
como alguém como eu que pratiquei a naturopatia a vida inteira e nunca tive nenhuma doença e estou fora do grupo de risco de várias doenças fui pegar logo a pior delas:
O CÂNCER?
(depois eu explico a versão dos médicos e a minha versão)
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Vivi tudo isso também com a vó Sylvia e fiz tudo isso para meu filho Rodrigo.
ResponderExcluirVocê esqueceu de mencionar as alcachofras que a vovó fazia, Mary. Eram uma delícia. Nunca mais comi iguais.
É verdade...até senti o sabor e o cheiro delicioso que tinham...eram feitas com muio amor!
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